sexta-feira, 16 de setembro de 2016

De Barcelona a Almeria em bicicleta (1068km)


Barcelona- Almeria 

Diário de mais uma etapa do projeto volta à península ibérica em bicicleta
22-30 Julho 2016




Introdução

Iniciámos o projeto “Volta à Península Ibérica em bicicleta” em 2012, pedalando durante 8 dias pela costa norte de Espanha desde Irun até Santiago de Compostela, num total de 951kms. Como grande parte deste percurso coincidia com o caminho de Santiago do Norte, decidimos viajar como peregrinos, o que nos permitiu usufruir dos albergues. Em Ribadeo desviámos para o interior em direção a Santiago de Compostela.
Em 2013, continuámos o projeto recomeçando em Ribadeo, e durante 9 dias pedalamos pela costa da Galiza até à fronteira com Portugal (760kms) e continuamos pela costa portuguesa até Aveiro, onde apanhámos o comboio de regresso a casa, o que deu um total de 955kms. Durante os primeiros meses de 2014 pedalámos pela costa portuguesa e na primeira semana de Agosto de 2014 continuámos este projeto pela costa da Andaluzia, desde Tavira até Almeria, durante 7 dias e um total de 791 km.
Este ano completámos a penúltima etapa deste projeto, ligando Barcelona a Almeria. A opção de inverter o sentido da viagem teve a ver com razões logísticas: os voos eram mais baratos para Barcelona e  no final estaríamos mais perto de casa.

Os protagonistas

Jorge Monteiro  e Vítor Milheiro
O percurso


As etapas


A viagem e o 1º dia Barcelona – Cambrillis (128km)
O avião Lisboa-Barcelona partiu com um atraso de 1 hora e meia pelo que chegámos ao aeroporto de Barcelona quase às 2 horas da madrugada. Depois de recolher as bicicletas, esticámos um colchonete e tentámos descansar no aeroporto, mas por 2 vezes os seguranças nos obrigaram a levantar e mudar de sítio. À segunda vez, eram 4h30, decidimos começar a preparar as bicicletas e montar os alforges.

Estava o sol a nascer quando começámos a pedalar. Mas não foi fácil sair do aeroporto e encontrar a ciclovia em direção à praia de Casteldefells.
Ao chegar ao litoral fomos alternando entre a N360 e as ciclovias à beira mar.
 

 
E foi uns quilómetros antes de Sitges, a primeira grande cidade de praia que cruzámos, que encontrámos um café aberto onde tomámos o pequeno-almoço.

A partir daqui o caminho tornou-se mais acidentado e apareceram as primeiras subidas.
Fizemos uma paragem em Vila Nova de Geltru onde comprámos comida. Almoçámos num jardim junto à praia e dormimos a sesta à sombra de um pinheiro manso.
Uns quilómetros depois em Calafell demos o primeiro mergulho e lanchámos.
 A etapa continuou e passámos pela bela cidade de Tarragona, outrora uma das mais importantes cidades da Hispânia, repleta de vestígios romanos onde se destaca o anfiteatro romano sobre o mar.
Foi ao entardecer que atravessámos Cambrillis, com um extenso cordão de praias, bordejadas de calçadas e ciclovias apinhadas de pessoas.
Já passava das 21h30 e o conta-quilómetros marcava 128km, quando chegámos ao camping El Prats a 9 km de Hospitalet de l´Énfant. Montámos as tendas praticamente à beira do mar e fomos jantar uns hamburgers num bar na praia.

 

2º dia Cambrillis – Torrenostra (145km)

Acordámos cedo e às 8h15 já estávamos a pedalar. Tomámos o pequeno-almoço em Hospitalet de L’Enfant.

Passamos por Calafat e depois pelo porto de pesca de L’Ametlla del Mar.

Mais à frente afastamo-nos da N340 e seguimos por uma estrada de terra junto à costa, por estradas secundárias, próximo de praias muito bonitas ao longo duma costa rochosa. Como estava calor fizemos uma paragem e demos um mergulho numa dessas praias.
A determinada altura deparámos com uma vala a cortar a estrada que estava em obras. Não tivemos alternativa e transpusemos este obstáculo com a bicicleta às costas.

Estávamos perto do delta do Ebro e tivemos que nos afastar da costa em direção a Amposta, onde passámos o rio Ebro por uma ponte muito bonita. Depois de almoçar, continuámos em direção a San Carles de La Rapita, atravessando o delta do Ebro pelo meio de arrozais e sempre com o vento contra.
Por esta região testemunhámos um acidente equestre, com um cavalo a cair e a magoar o cavaleiro. Continuámos até Alcanar onde bebemos uma caña, comemos um gelado e dormimos uma sesta no jardim.
Voltámos à N340 e o vento continuava a soprar forte e contra. Só em Vinaros retomámos a costa em direção a Benicarló e começámos a avistar ao longe o castelo de Peñíscola.
Foi bonita a aproximação a esta bela cidade costeira, com muita gente a passear na calçada e com o castelo sempre em fundo.

Tirámos umas fotos e voltamos à N340 estrada por onde pedalámos muito nesta etapa.

Nesta altura já o conta-quilómetros marcava 118km e foi preciso pedalar mais 27km com o vento de frente até chegar a Torreblanca. Cansados e com muita sede, fizemos uma paragem para beber uma coca-cola. Continuamos mais uns quilómetros e foi já noite cerrada que chegamos ao camping de Terranostra. Depois de montar as tendas e tomar um banho, jantámos num bar na praia.


3º dia Torrenostra – Valência (El Saler) – (133km)

Às 8h00 já estávamos na estrada. Seguimos por uns trilhos do Centro de BTT da Costa Azahar, muito agradáveis e tranquilos, que nos levaram até perto de Oropesa del Mar.
Aqui apanhámos a via verde, que atravessa o túnel da antiga linha, e sempre à beira mar desfrutámos de belas vistas para o mar.

Em Castelón de la Plana apanhámos um caminho de terra até à praia de Moncofa. Para chegar a Port de Sagunt continuámos por um trilho que atravessava um sapal. Ao longe começava a ganhar grandes proporções um incêndio nas montanhas e  em poucos minutos o céu ficou cheio de nuvens de fumo.
Perto de Valência, voltamos a apanhar um trilho de terra, junto ao mar e a pedalar a boa velocidade, porque o vento desta vez estava a favor. E assim chegámos a espetacular cidade de Valência. Fomos ao centro, atravessámos uma enorme ponte que tem excelente vista para o Palácio de Exposições. E foi já com as luzes ligadas que deixámos  esta bela cidade e sempre em ciclovia regressámos à costa em direção à praia de Pinedo e finalmente ao tranquilo camping el Saler que fica 10km depois de Valência junto à albufeira.

Foi uma etapa muito bonita, fácil sem subidas e com muitos quilómetros em trilhos e ciclovias


4º dia Valência (El Saler)-Calp  (145km)
Saímos do camping e continuámos sempre em ciclovia, pelo meio das dunas até à praia de El Perellonet, onde tomámos o pequeno-almoço à beira mar.
Ao km 35 passámos pela espetacular praia de Cullera, com belos edifícios e com tudo muito limpo e bem cuidado.

Continuámos por estradas tranquilas até chegar a Gandia, outra grande estância de verão, com imensos apartamentos sobre a praia.
Aqui aproveitámos para dar um mergulho, almoçar e descansar à sombra, num relvado junto à praia.

Uns quilómetros depois passamos por Dénia outra grande cidade de veraneio, com o enorme morro de pedra Montgó, como que a guardar a cidade.

Depois tivemos que enfrentar mais uma enorme subida, com o vento contra. Mas a espetacular descida até Benissa compensou. O sol já se estava a esconder no horizonte quando chegámos a Moraira, outra grande estância de verão, onde pudemos desfrutar da primeira vista para o imponente Penedo de Ifach. Ligámos as luzes e continuámos por uma estrada bonita, mas muito ondulada com belas vivendas sobre o mar.
Já íamos com mais de 130km, pelo que tentámos um primeiro camping antes de Calp, mas estava fechado.

Tivemos que continuar até Calp e eram quase 23h00 quando chegamos ao camping. Tomámos um banho, jantámos a comida que trazíamos e fomos dormir.

Hoje foi uma etapa dura em que passámos por grandes cidades costeiras, mas as ligações entre estas eram bastante acidentadas e o vento contra  aumentou a dificuldade…e tivemos o 1º furo da viagem.


5º dia - Calp - Pilar de la Horadada   (157km)

Saímos do camping de Calp e tomámos o pequeno-almoço numa pastelaria alemã onde os bolos tinham ótimo aspeto.

Pedalámos os primeiros quilómetros pela praia com belas vistas para o Penedo de Ifacht em fundo.

Mas depois tivemos que subir para apanhar o caminho para Altea, outra enorme praia.

Voltámos à N323 durante alguns quilómetros, sob um sol bastante quente e começámos a avistar as altas torres de apartamentos de Benidorm.
Comprámos comida e descansámos um pouco em frente à praia.

Voltámos à estrada e o sobe e desce pela N323 continuou durante vários quilómetros até à praia de El Campelo. Mais à frente almoçámos e descansámos em San Juan de Alicante.

Passámos para o outro lado da cidade e continuámos sempre à beira mar por outras praias menos “chiques”, onde os banhistas eram na sua maioria africanos e muçulmanos. Um pouco à frente fizemos nova paragem para lanchar.

Em Santa Polla demos um mergulho e retomámos a N323. Passámos pela Praia da Mata e continuamos por uma costa escarpada.

Já era noite quando atravessamos  Torrevieja, onde aproveitámos para jantar. Depois continuámos mais 20 km sem sinais de um camping. Com mais de 150km pedalados começámos a por a hipótese de acampar num recanto fora da estrada. Já passava das 22h30 quando finalmente encontramos um camping em Pilar de la Horadada. Com 157km nas pernas…foi montar tendas, tomar um banho e dormir!

6º dia - Pilar de la Horadada – Mazagon (126km)

Depois de uma noite tranquila no excelente camping El Monte em Pilar de la Horadada descemos até à zona das praias onde tomámos o pequeno-almoço.

Continuámos ao longo das praias sempre em ciclovia até que voltámos à N323 onde virámos para San Javier e continuámos por uma estrada que  passa por Los Alcazares e contorna o mar interior da baía de La Manga.

Passámos por várias praias a caminho de La Manga. Quando a estrada acabou arriscámos por um trilho de terra e correu bem… poupámos vários quilómetros.
Em La Manga tomámos um banho no mar.

Voltámos à estrada. Como não havia ligação pela costa, tivemos que voltar alguns quilómetros para atrás por uma estrada de serviço ao lado da autoestrada em direção a Cartagena. Ainda andámos na autoestrada, porque não vimos sinais de proibição, mas uns quilómetros à frente fomos abordados pela polícia que nos obrigou a ir para a estrada de serviço.

Até que finalmente regressámos à N332 a caminho da bela cidade de Cartagena, onde visitámos o fórum e o teatro romano.
Depois, foram de novo muitos quilómetros em terreno árido e com muito calor.
A caminho de El Portus passámos numa aldeia com um enorme complexo mineiro.

Estávamos a ver montanha do lado do mar, e pensámos que a estrada seguiria sempre pelo vale…mas enganámo-nos. Tivemos que fazer mais uma enorme subida até à altitude 345m. Valeu a espetacular descida com mais de 5km que veio a seguir até Puerto de Mazagon, onde pernoitámos.

Esta foi primeira etapa em que chegamos a um camping de dia, a tempo de tomar um banho no mar, no momento em que o sol se punha no horizonte.

Ficámos no Camping de Mazagon, jantámos e fomos dormir …mas não foi uma noite tranquila, pois a nossas tendas ficaram perto dum passeio junto ao mar onde houve barulho durante muito tempo. Depois foi o vento que soprou forte durante toda a noite, deitando a minha bicicleta ao chão e só não arrastou a  tenda porque eu estava lá dentro.

 

7º dia - Mazagon- Mojacar (106km)

 Saímos do parque de Mazagon por volta das 9h30 e depois de Bolnuevo o track GPS mandou-nos para um caminho de terra muito bonito sempre à beira mar.

Sempre à espera de um café, pedalámos em jejum cerca de duas horas até à pequena praia de Puntas de Calnegre. O que nos valeu foram uns figos que comemos pelo caminho.

A paisagem era árida e montanhosa dum lado e mar do outro. Setas indicavam a existência de algumas praias de nudistas nesta zona e até nos cruzámos com um nudista a fazer o seu jogging matinal.

Como não havia estrada pelo litoral, tivemos que nos afastar do mar e atravessar uma serra árida. Foram cerca de 20km sempre a subir debaixo dum calor abrasador, sem sombras, nem aldeias, nem cafés. Estávamos já há algum tempo sem água quando chegámos ao ponto mais alto (altitude 520m). Depois foram 15km sempre a descer até ao nível do mar. A meio da descida finalmente um restaurante onde bebemos de penalti uma cerveja Radler. Continuámos a descer e em Águillas almoçámos e dormimos uma sesta num jardim junto ao mar. Estávamos com 58km percorridos e ainda faltavam 55km para Mojácar.

Continuámos a viagem por uma estrada espetacular, com bom piso e sempre perto do mar, que passa pelo complexo mineiro de Villaricos. Pelo caminho existem muitos vestígios das antigas minas há muito abandonadas.

Demos um mergulho numa das praias que existem pelo caminho, lanchámos e continuamos até Garucha. E chegámos a Mojácar ainda de dia com “apenas” 106 quilómetros.

Nesta noite não utilizámos as tendas, pois dormimos no apartamento onde a família do Jó, meu companheiro de viagem, estava a passar férias.

 

8º dia  Mojácar – Almeria  (128km)
Eram 9h00 quando iniciámos a última etapa. Fomos visitar o Pueblo Indalo de Mojácar que fica no alto duma colina a cerca de 3km da praia, onde as casas todas brancas se dispõem em escada pela encosta acima e viradas para o mar. Descemos de novo à praia e prosseguimos a viagem.

Foram aparecendo algumas subidas até que de repente estávamos rodeados de serra e o caminho não parava de subir. As espetaculares vistas lá do alto compensavam o esforço para lá chegar. E depois foi mais uma descida vertiginosa até à praia de Carboneras.

Por não sabermos o que nos esperava nos quilómetros seguintes, decidimos comprar comida, bebidas e encher os cantis com água.

Em Água Amarga, que marca a entrada no Parque Natural, fomos ao turismo pedir um mapa.

Depois pedalámos mais de 20km afastados do mar, pela Sierra de la Higuera, até Fernán Pérez. Já não tínhamos água e não encontrávamos nenhum café. Valeu-nos a simpatia de um casal residente que regressava da praia e nos ofereceu 1,5 de água e uma coca-cola.

Daqui descemos até próximo da praia de Las Negras e virámos para Rodalquilar onde fizemos nova paragem para beber 2 rodadas de “Fanta de limón”. Ao retomar a viagem vimos que uma das bicicletas tinha os 2 pneus furados. Depois de remendar os pneus seguimos até à praia de Pénon Blanco.
A partir daqui a nossa opção foi subir pela costa em estrada de terra, durante muito tempo e depois curtir outra bela descida até à praia San José. Estávamos prestes a entrar na Zona de Reserva no Parque Natural do Cabo da Gata onde os carros pagam portagem para entrar. Mas depois da praia dos Genoveses todo o trânsito automóvel está proibido. Sempre em estrada de terra, com muita pedra solta e uma inclinação de 10%, voltámos a subir vários quilómetros até chegar ao alto do farol do Cabo da Gata. 
A paisagem era magnífica e do outro lado já se avistava ao longe a costa de Almeria. Depois de mais uma espetacular descida, onde ultrapassámos os 80km hora, ainda tivemos que pedalar cerca de 30km até chegar ao destino final da etapa deste ano.
A opção foi seguir sempre junto ao mar, o que implicou muitos quilómetros em caminho de terra.
Foi já com as luzes ligadas, uma vez que  o sol já se tinha escondido por detrás das montanhas, que  pedalámos os últimos quilómetros até à praia de Almeria, onde tínhamos a família à nossa espera.


BALANÇO

Foi uma grande viagem em que conseguimos cumprir o plano traçado, que era ligar Barcelona a Almeria em 8 dias. No final o conta-quilómetros registou um total de 1080km.

Não só pelos quilómetros percorridos, mas também pela enorme variedade de locais que atravessámos. Passamos em praias famosas, localidades de grande riqueza histórica e muitos quilómetros de ciclovias.
O GPS foi uma boa ajuda, pois os tracks pré gravados deram-nos alguma segurança, embora muitas vezes nos mandassem para estradas nacionais. Mas sempre que possível fugíamos para as ciclovias do litoral.

Na verdade, a maior parte dos quilómetros foram feitos à beira mar, em excelentes ciclovias, tranquilas de manhã e muito agitadas ao fim da tarde.

A travessia do Parque Natural do Cabo da Gata e o contraste entre a aridez da montanha e o azul transparente do mar foi um dos pontos altos desta viagem.

Relativamente à parte logística tudo correu bem. Em termos de avarias apenas ocorreram alguns furos.
Quanto aos participantes, mais uma vez as coisas correram muito bem. O ritmo de pedalada foi perfeito e adequado às nossas capacidades. As decisões foram sempre tomadas com serenidade e consenso e sentido de camaradagem. Em termos musculares, entre o 3º e o 6º dia senti alguns sinais de cansaço com sinais de pequenas infamações que obrigaram a ter mais cuidados com o ritmo de pedalada e com os movimentos bruscos. Nos dois últimos dias o corpo já se estava a habituar a esta vida e apenas sentíamos o cansaço natural dos muitos quilómetros de cada etapa. Dormimos sempre em campings perto do mar. Quanto à alimentação a estratégia foi sempre comprar comida em supermercados a pensar no almoço e no lanche e nalguns casos até para o jantar.  


Reflexão final

Apesar de tudo ter corrido bem e de acordo com o planeado, a principal conclusão que retiro desta experiência é que foram demasiados quilómetros diários a pedalar. Para além do cansaço, resta pouco tempo em cada local para saborear a viagem, para descansar, para visitar atrações ou simplesmente para usufruir de uma esplanada. As paragens eram sempre breves, devido à pressão dos muitos quilómetros que havia pela frente.

O ideal? … Cerca de 80km e 4-5 horas a pedalar por dia, o que deixará bastante tempo para usufruir mais dos locais e para poder descansar durante mais tempo nas horas de mais calor sem estar a olhar para o relógio.




















Próxima etapa
Já estamos a iniciar a preparação da última etapa deste projeto iniciado em 2012 em que nos propusemos pedalar contornando toda a península ibérica.

Para 2017 o objetivo será ligar Barcelona até à fronteira com a França e depois prosseguir através dos Pirinéus até à fronteira em Hendaya.
 





1 comentário:

Luis Eme disse...

Isso é que foi pedalar, Vitor e Jó. :)

Acho muito bem que desfrutem mais das paisagens e dos lugares por onde passam.

abraços

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