Introdução
No passado mês de agosto, eu e o meu amigo Jó Monteiro, decidimos iniciar o
desafio de dar a volta à Península Ibérica em bicicleta. São cerca de 4500km e
o objetivo é realizar este projeto por etapas durante os próximos anos e nos
períodos de férias.
Para a primeira etapa escolhemos a costa norte de Espanha, que coincide com
o Caminho de Santiago do Norte, de Hendaya a Santiago de Compostela.
No Verão de 2013, está prevista a continuação deste desafio, começando em
Ribadeo, contornando a costa da Corunha, passando em Finisterra e descendo a
costa galega até Portugal.
O Caminho do
Norte
O caminho de
Santiago do Norte, com cerca de 900km, começa em Hendaya/Irún e segue a linha do litoral, percorrendo a
costa entre a montanha e o mar Cantábrico. A primeira seta amarela aparece precisamente
na ponte de Santiago, à saída de Hendaya.
A paisagem é um
mistura do azul das águas do mar e do profundo verde dos prados e das montanhas.
Atravessa as províncias País Basco,
Cantábria, Astúrias e Galiza e passa por praias magníficas e grandes cidades
como S. Sebastian, Bilbau, Santander, Avillés e Gijón.
É um caminho mais
antigo que o Francês. Durante a Idade Média, era o mais utilizado pelos
peregrinos europeus para chegarem a Santiago de Compostela. S. Francisco de Assis foi um peregrino
famoso que fez este caminho.
São mais de 700km
junto á costa. Somente a partir de Ribadeo, a primera cidade da Galiza, o
caminho se afasta da costa para se dirigir para Santiago de Compostela. O troço galego, com 170 kms, parte da vila de
Ribadeo, atravessa os vales de Vilanova de Lourenzá e Mondoñedo, chega a
Villalba e une-se em Arzúa com o Caminho Francês.
Etapa 1 - Hendaya- Deba (92km - 8h 21)
Depois de uma viagem de cerca de 15 horas em carruagem
cama no Sud Express, chegámos á estação de Hendaya às 7h00 da manhã. A primeira
tarefa foi montar as bicicletas e os suportes de carga, que vinham embalados em
caixas de cartão.
Iniciámos a peregrinação por volta das 9h00.
Foi uma etapa muito bonita com paisagens
deslumbrantes campos verdejantes e o mar sempre por perto, mas não é um bom
caminho para bicicletas carregadas (cerca de 22kg), pois alguns troços com mau
piso e muita inclinação, obrigam a velocidades lentas e muitas vezes a
bicicleta às costas.
Logo nos
primeiros quilómetros e a caminho do monte de Jaskibel, desfrutámos das
primeiras e deslumbrantes vistas sobre o mar. Uma paragem no santuário da
Virgem de Guadalupe, de onde se tem uma excelente vista para a baía de Irún.
Uns quilómetros depois descemos para Pasaia e
foi muito agradável percorrer as ruelas da zona antiga deste porto pesqueiro.
E já passava do meio-dia quando atravessámos a
fantástica cidade de S. Sebastian. E continuámos sempre perto do mar, pelas
praias de Zarautz, Getaria e Zumaya.
Para esta jornada tínhamos previsto fazer
mais quilómetros, mas a dureza dos caminhos não nos permitiu ir além da vila de
Deba. Para dormir no albergue da vila fomos á polícia, pois era lá que nos
atribuíam uma cama e nos davam uma chave para entrar no albergue, que ficava numa
antiga escola secundária.
Jantámos no centro da cidade e no regresso ao
albergue, fomos surpreendidos por uma inesperada trovoada e apanhámos uma
molha.
Etapa 2 – Deba – Sª Maria de
Lezama – (90km – 5h 37)
De manhã, quando partimos, a estrada ainda
estava molhada. Tomámos o pequeno-almoço junto ao rio e continuámos próximo do mar
até á vila de Ondaroa. A partir daqui, prosseguimos por uma estrada muito
bonita e muito tranquila, sempre ao lado do mar, que nos levou até á cidade de
Lekertia, onde fizemos uma paragem para comer e descansar.
Continuámos a viagem mas enganámo-nos na
estrada para Guernica, o que, depois de uma dura subida de 2km, nos obrigou a
voltar atrás.
Nesta altura afastámo-nos um pouco do mar e subimos
bastante. A paisagem continuava fantástica, com florestas e prados verdes
sempre rodeados de montanha.
Em Guernica fizemos uma paragem mais demorada.
Comprámos comida num supermercado, almoçamos no jardim e descansámos um pouco. Antes
de retomar o caminho, passámos pelo painel de azulejo réplica da famosa pintura
“Guernica”, de Picasso, que retrata o brutal bombardeamento que esta cidade
sofreu durante a guerra civil espanhola .
Continuámos seguindo as setas amarelas e
voltámos a subir imenso, para atravessar mais uma montanha, antes de chegar ao
albergue de Santa Maria de Lezama.
Durante a subida começou a chuviscar e foi
piorando, pelo que tivemos que acelerarar a pedalada para chegar ao albergue
pouco encharcados.
Como já não havia camas, tivémos que dormir
no chão em cima de uma colchonete.
Depois de um reconfortante banho, fomos
jantar um menú de peregrino.
Neste dia, optámos por fazer mais estrada e
foi boa opção, pois no dia anterior perdemos muito tempo com trilhos lentos e
pouco cicláveis.
Etapa 3 - Sª Maria Lezama – Noja (120km - 8h41)
Apesar da cama dura, foi uma noite bem
dormida.
Começámos a pedalar às 8 horas, mas como
estava chuva, fomos fazendo algumas paragens para nos abrigarmos.Na espetacular cidade de Bilbau, uma paragem mais demorada para uma visita ao museu Guggenheim.
A
chuva continuou, pelo que só saímos em direção a Portugalete por volta das
11h30. Depois de passar a zona portuária, apanhámos uma ciclovia espetacular
com cerca de 15 km, que nos levou até á praia de Onton.
Como a ponte estava em obras, tivemos que dar
uma volta maior. Do outro lado, seguimos por um caminho muito bonito á beira-mar
transformado numa espetacular via pedonal com vistas maníficas sobre a costa.
Alguns quilómetros á frente tivemos que nos
afastar do mar e subir bastante para atravessar mais uma montanha e foi debaixo
de chuva que descemos pela ciclovia da antiga linha de caminho de ferro mineira
de Translaviña, que nos levou até á aldeia de Otañes.
Uns quilómetros depois chegámos á bela vila e
praia de Castro Urdales, onde almoçámos.
Continuámos
para Islares, atravessámos o rio e voltámos a subir imenso até finalmente
descer até ao extenso areal da praia de Puntal Laredo, onde estava a decorrer
uma feira medieval. Depois de percorrer os vários quilómetros da praia, chegámos
á barca que nos levaria para o outro lado do rio, para a praia de Santoña.
Já passava das 20 horas quando passámos pelo
albergue de Santoña que estava cheio. Continuámos até que, com o dia a
escurecer e com a fome a apertar, decidimos parar em Noja para jantar uma suculenta
“hamburgesa”. Como já era tarde, acabámos por acampar num parque de campismo
ali próximo, onde entrámos já passava das 22 horas. Montámos as tendas numa
zona relvada e tranquila. Ainda chuviscou um pouco á noite, mas depois parou e
dormimos muito bem.
Etapa 4 Noja – S. Vicente de la Barquera (115km - 7h18)
Eram cerca de 8 horas quando iniciámos o caminho. Andámos um
pouco afastados do mar, até que começamos a avistar Santander bem ao longe.
Chegámos a Somo, onde se pode apanhar um ferry para Santander,
mas optámos por dar a volta á baía, foi um passeio bonito, mas que nos obrigou
fazer mais 20 quilómetros e que demorou mais de 1 hora a realizar. Já do lado
de Santander e próximo do aeroporto apanhámos uma excelelente ciclovia que nos
levou quase até ao centro da cidadeSaímos de Santander em direcção a Santa Cruz de Bezana, e pelo caminho parámos num supermercado para comprar comida e almoçar num jardim ali perto.
A partir daqui o objetivo era Santillana del Mar, a mais bela e mais bem conservada aldeia medieval da Europa, que visitámos durante cerca de uma hora.
Uns quilómetros à frente, fomos surpreendidos pela cidade de Comillas, com uma bela praia e palacetes e monumentos majestosos, entre os quais a famosa casa de Gaudi “El capricho”.
Já faltava pouco para o final desta etapa, quando entramos na baía de S. Vicente de la Barquera, vila piscatória entre o mar e os Picos da Europa, atravessando a ponte medieval de 32 arcos.
O albergue ficava num convento na zona histórica da vila, e foi mesmo á conta que arranjámos cama para dormir. Depois de nos intalarmos e tomar um banho, descemos à vila para jantar uma pizza.
Esta etapa teve muitas subidas prolongadas, compensadas por
descidas a grande velocidade. A paisagem continou verdejante, mas menos
montanhosa.
Etapa 5 – S. Vicente de la
Barquera – Gijón (142km 8h25)
O dia começou com pequeno-almoço no albergue (incluído no preço
de (8€). É muito bonita a saída de S. Vicente de la Barquera, com uma magnífica
vista para outro lado do rio, onde se situa o castelo e o convento onde
dormimos.
Começámos logo a subir e a primeira paragem foi em Unquera onde
termina a Cantábria e começa as Astúrias.Nesta altura andámos muitos quilómetros, com as montanhas dos Picos da Europa sempre à nossa esquerda, pena a nebulosidade não deixar ver os cumes.
Continuámos até à bela praia de Llanes, onde parámos para
descansar e almoçar sobre o mar no “paseio de S. Pedro”, um belo passeio
marítimo relvado com 2 quilómetros.
A próxima paragem foi na cidade de Ribadesella, conhecida por
ser o local de chegada da famosa descida em canoa do rio Sella, que todos os
anos junta milhares de canoístas no primeiro sábado de Agosto.
Mais á frente, passámos pela bela praia de Santo Anton, situada na
foz de um pequeno rio de águas transparentes.
Depois de Vila Vicciosa, em Colunga, fomos confrontados com a
decisão de optar pela variante interior (por Oviedo) ou pela variante da costa
(por Gijón). Optámos pelo caminho da costa, mas andámos alguns quilómetros sem
ver o mar. O caminho segue por um carrossel de subidas prolongadas e descidas
espetaculares. O nosso objetivo era o albergue de Gijón, situado num parque de
campismo próximo da cidade. Mas para lá chegar foi preciso vencer mais uma
subida com cerca de 8 quilómetros, pedalar no planalto e finalmente uma boa
descida com belas vistas sobre a cidade de Gijón.O albergue eram umas espetaculares cabanas de madeira, com casa de banho e beliches para 6 peregrinos.
Etapa 6 – Gijón – Piñera (Navia) (136km – 8h21)
Depois de uma boa noite de sono, tomámos o
pequeno almoço no alpendre da nossa cabana e começamos a pedalar os cerca de 5
quilómetros que nos separavam do centro de Gijón. A cidade é enorme e a praia
uma magnífica concha de areia com toldos coloridos e com um extenso “calçadão”,
onde logo pela manhã havia muita gente a caminhar.
Saímos da cidade por uma estrada com muito
movimento, que só serenou quando apareceu a auto-estrada. Próximo da cidade
industrial de Avillés, pedalámos durante vários quilómetros ao lado duma
gigantesca fábrica de metalurgia.
Durante esta etapa afastámo-nos da costa, que
segue muito para norte, onde fica o cabo Peñas.Só depois de Avillés, cidade com um centro histórico muito bem cuidado e com edifícios imponentes, é que nos voltámos a aproximar do mar.
O caminho era muito bonito, mas muito
ondulado, alternando subidas difíceis e descidas a grande velocidade. Campos
verdes salpicados de casas muito bem cuidadas, separavam-nos do mar.
Em Muros de Nalon, onde existiu o mais antigo
hospital de peregrinos, fizemos um espetacular “single track”, que nos afastou
da estrada N-634 e nos conduziu numa descida vertiginosa, até á linda praia de
Cudillero, que parece um presépio sobre o mar.
Depois foi preciso voltar a subir bastante e com
muita inclinação, para voltar á estrada nacional.
Uns quilómetros à frente, no final de mais
uma descida, uma vista espetacular sobre a praia de S. Pedro. Depois de atravessar um viaduto com uma altura impressionante, chegámos á praia de Luarca, já com mais de 100km pedalados. Mas decidimos continuar até ao albergue seguinte que ficava em Piñera (Navia) numa antiga escola primária. Infelizmente já não haviam camas disponíveis, pelo que mais uma vez tivemos que dormir no chão. Mas fomos compensados com um belo jantar de comida caseira preparada pelos simpáticos hospitaleiros do albergue.
Etapa 7 - Piñera (Navia) – Villalba (120km- 7h30)
Esta
etapa foi a última pela costa litoral do norte cantábrico. Ribadeo é o ponto de
inflexão. Dizemos adeus a tantas horas a pedalar com o mar ao lado, contornando
enseadas, praias e falésias espetaculares. Há 2 variantes; uma que atravessa a
ponte para Ribadeo e a outra que desce pela margem direita da ria del Eo e
passa por Castropol. Ambas se juntam em Lourenzá.
Começámos
a jornada por volta das 8h00. Passámos por Navia e eram 10h30 quando chegámos a
Castropol, vila junto à ria, com vista para Ribadeo na outra margem.
Continuámos por Vegadeo e depois de alguns quilómetros ao lado da ria,
desviámos para Lorenzá e foram mais de 10km a subir até ao alto da Cadeira. No
parque de merendas de Trabado fizémos uma paragem para almoçar e pendurar
alguma roupa a secar enquanto dormimos uma sesta. Quase a chegar ao alto
começou a chuviscar, pelo que tivemos que vestir os impermeáveis.
Depois
foi uma descida espetacular de 6 quilómetros até Vilanova de Lourenzá, onde
destacamos a sua bela igreja conventual.
Continuámos até Mondoñedo, cidade
com um grande património histórico com destaque para a Catedral de Santa Maria (sec.XIII)
e para a Fonte Velha (sec.XVI), onde bebemos uma água muito fresca.
A
partir daqui as setas mandaram-nos por um caminho suave e ondulado, sempre a subir,
com ótimo piso e vegetação luxuriante.A partir do alto o caminho tornou-se mais suave. Em Castromaior, passámos ao lado de um cemitério, onde as colunas rendilhadas dos jazigos, dão um ar sinistro a este local.
E
já se via Villaba ao fundo de uma enorme reta ondulada com mais de 7km. Na
cidade comprámos comida e instalámo-nos no moderno albergue de peregrinos.
Etapa 8 – Vilalba – Santiago de Compostela
(127km – 8h00)
Após
o pequeno-almoço, começámos a a pedalar por volta das 9h00. Visitámos o centro histórico
de Villalba, com destaque para a famosa Torre fortaleza Andrade e para a Igreja
de Santa Maria.
Seguimos
por estrada até Baamonde, até ao marco que indica os últimos 100km para
Santiago. Aqui, virámos para um caminho de terra, passando por um bela ponte
romana e continuámos por trilhos espetaculares, com muita vegetação e a ouvir
um riacho a correr ao lado. Foi nesta zona que tivemos o único furo da viagem.
E assim chegámos a Sobrado dos
Monxes, vila conhecida pelo majestoso mosteiro de cister de Santa Maria do
Sobrado, em cujo claustro fica o albergue de peregrinos.
Continuámos
por estrada até Arzúa, onde o caminho se junta ao caminho francês e fizémos os
últimos 37km em trilhos com bom piso, num serpentear de curvas, com subidas
curtas e ótimas descidas, o que para os ciclistas, torna uma verdadeira
diversão os últimos quilómetros até Santiago.
Como o caminho coincide com o
caminho francês, começámos a cruzar-nos com muitas dezenas de peregrinos, que tal
como nós estavam quase a chegar ao túmúlo do apóstolo Tiago. Os últimos
quilómetros do caminho de Santiago são sempre um momento de paz e de boa
energia, que torna tudo mais fácil. E foi neste clima que chegámos a Santiago
por volta das 18h20.
Antes
de ir á praça do Obradoiro, fomos ao albergue do Seminário Menor reservar cama
e só depois concluímos esta fantástica peregrinação, na qual, em 8 dias percorremos
951 km, pedalámos mais de 63 horas e visitámos uma imensidão de locais
magníficos.
Etapa 9 - o regresso a casa
Depois
de dormir no imponente albergue do Seminário Menor em Santiago de Compostela,
levantámo-nos cedo para apanhar o comboio para Vigo, de modo a conseguir lugar
para as bicicletas (o comboio só pode levar 3 bicicletas).
A
viagem durou cerca de 1h30. Chegados a Vigo, voltámos a pedalar, passando pelo
porto e continuando ao lado de magníficas praias, sempre em ciclovias
espetaculares.Fizémos uma paragem na bela praia de Baiona para comer e descansar um pouco.
A
ciclovia continuou sempre ao lado do mar, com bom piso e vento favorável, o que
nos permitiu chegar chegar a La Guarda, por volta das 12h30 e apanhar o ferry
para Caminha onde estava a nossa boleia para regressar a casa.
Foram
66 km em 3h30, o que permitiu que o conta-quilómetros da bicicleta ultrapassasse
a barreira dos 1000km (1017 km).
Balanço final
- Foi uma viagem magnífica, em que pudémos desfrutar de
paisagens deslumbrantes, numa harmonia perfeita entre o mar e as montanhas. Os
extensos prados verdes salpicados de vacas a pastar, tinham o mar sempre como
pano de fundo e sucediam-se espetaculares falésias e enseadas e … belas praias.
- As montanhas foram uma constante. Foi pena os Picos da Europa
terem estado timidamente escondidos debaixo das nuvens, não nos permitindo
apreciar toda a sua imponência.
- Apesar de ser uma rota menos transitada, no caminho do Norte e
durante o verão, os peregrinos podem ter dificuldade em encontrar cama nalguns
albergues, cuja oferta é muito menor do que no caminho francês, pelo que devem
estar preparados para a eventualidade de ter que dormir em solo duro.
- A enorme variedade e riqueza de paisagem e património
histórico e cultural dos locais por onde passámos, merece uma visita com mais
tempo. O ideal será fazer a peregrinação de bicicleta em 12-14 dias. Assim
teremos mais tempo para visitar as cidades, para usufruir das praias e para
contemplar as paisagens.
- Numa viagem tão dura, é muito importante escolher bem os
companheiros de viagem. Neste aspeto, agradeço ao meu amigo Jó Monteiro, pela
excelente companhia, pela amizade, pelas conversas, pelo andamento igual e pela
forma sempre serena com que tomámos decisões, mesmo quando tínhamos pontos de
vista diferente ou quando o cansaço nos baixava os níveis de tolerância.
Vítor Milheiro
2 comentários:
excelente começo na vossa aventura ibérica, Vitor.
que não vos falte a motivação e a força, para concluirem esta memorável "batalha".
Parabéns, você fez uma viagem que é impressionante. Eu gostaria de fazer uma viagem semelhante algum dia. É difícil fazer uma viagem como essa? Acho que devemos ser encorajados a fazê-lo. Eu trabalho com uma cadeia de restaurantes em sp e viajo muito. Mas eu estou de férias. É incrível viajar, conhecer diferentes culturas. Eu recomendo a todos, e uma vez mais, parabéns aos dois.
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